Ser referência na realização de competições e aumentar o número de atletas representando o estado e também o Brasil nas piscinas e nas águas abertas são alguns dos objetivos contidos no planejamento estratégico da Federação Baiana de Desportos Aquáticos (FBDA). Para isso, a entidade vem implementando projetos e ações com a ajuda das tecnologias do Sistema de Gestão Esportiva (SGE) da Bigmidia. Nesta entrevista, o atleta e presidente da FBDA, Diego Albuquerque, fala sobre como as novas formas de interação estão alterando a dinâmica das relações entre atletas e a federação e como uma administração amparada em dados e estatísticas das modalidades é mais assertiva na formação de novos talentos.   

A partir da sua longa experiência como atleta e agora como dirigente, quais as mudanças mais significativas no esporte nos últimos anos?

De uma forma geral, a comunicação mudou muito. Antes, tínhamos pouco acesso a dados e a informações referentes a outros atletas e a competições de outros estados. Hoje, o atleta de Rondônia pode ver com facilidade o tempo alcançado por um atleta no Paraná e acompanhar a evolução de outro do Ceará. As barreiras tornam-se menores, potencializando o desenvolvimento coletivo do esporte. Isso não ocorria antes das novas ferramentas de comunicação.

Como a FBDA está atuando diante dessa nova dinâmica para fomentar o esporte?

Atualmente, estamos passando por um “boom” muito importante de novos praticantes, novos atletas. Isso em todas as categorias, desde os iniciantes, passando pelos profissionais, pelos de alto rendimento até os masters. Por isso, a Federação necessita conhecer melhor cada um desses atletas a partir de uma base de dados que mostre quais são os motivos que fizeram eles entrarem no esporte, qual a frequência de treinamento, quais são os últimos resultados, o grau comparativo de evolução ou de nivelamento. Essas informações são úteis para que a gente evite uma evasão do esporte, para que possamos trazer públicos semelhantes e até mesmo identificar outros públicos que não estão na nossa esfera, mas que podem vir a ser atletas federados.

Como as tecnologias da Bigmidia contribuem para esses projetos?

As novas plataformas de dados que a Bigmidia disponibilizou, aliadas ao processo de crescimento que a Federação está passando, dão um alicerce maior e fundamentam a nossa gestão. É importante mantermos um planejamento e assim atingirmos as nossas metas. As informações fornecidas pelo sistema possibilitam o controle e a avaliação das ações, além de fornecerem dados precisos que podem ser apresentados a um patrocinador ou entidade pública que esteja nos apoiando. Outra vantagem são as ferramentas de divulgação institucional da entidade, que também resultam em fortalecimento da imagem da Federação.

Essas soluções em tecnologia dão mais sustentabilidade para as entidades esportivas?

Com certeza.  As federações precisam ter como objetivo se tornarem sustentáveis. As ações precisam ser viáveis. É preciso investir na melhoria dos processos de gestão, de competições, em sistemas de informática, em comunicação e na construção da imagem está sendo levada ao grande público.

Uma das soluções da Bigmidia para ajudar as entidades a ampliar o número de federados é o Vida Atleta de Vantagens. Você acha que ele pode gerar valor?

Com certeza ele agrega valor. Tanto o atleta quanto o praticante querem ter vantagens. Então, oferecer benefícios aproxima a Federação desse público. Aqui na Bahia, além de falar do Vida Atleta de Vantagens, nós os presenteamos com uma camisa e com um desconto na inscrição de uma competição. Isso pesa na decisão de se filiar, principalmente entre os que são apenas praticantes, mas que desejam participar das provas organizadas pela FBDA.

Como está o cenário da natação baiana atualmente? Com o fim da pandemia, a adesão de atletas às competições já retornou ao nível normal?

Pelo nosso planejamento, tínhamos uma margem de inclusão de novos atletas por meio das ações estruturantes que estamos implementando. O número que estava previsto para o final do ciclo olímpico de 2024, conseguimos atingir em 2021. Antes eram em torno de 800 atletas federados na modalidade de águas abertas, que é a mais praticada na Bahia. No primeiro trimestre deste ano, chegamos a 1.300 e esse número não para de subir. Estamos em uma ascendente muito grande e isso também reflete nos resultados esportivos. A pandemia teve muita coisa negativa, mas, se podemos dizer que teve algum ponto positivo, foi o fato de ter ficado mais claro para as pessoas o quanto a mágica do esporte é importante.

A Ana Marcela Cunha brilhou novamente no mundial de maratona aquática, realizado na Hungria. Como está a formação de novos talentos na Bahia?

A Ana Marcela é um ponto muito fora da curva. Acompanhando a delegação na Hungria vi que é inegável que ela está em um patamar histórico da modalidade. Daqui a 20 ou 30 anos, as pessoas ainda vão falar do desempenho dela. Ela é um ponto fora da curva, mas também é um exemplo. Por isso, estamos trabalhando para que a base esteja sempre sendo renovada. Fomos o primeiro estado a trabalhar as categorias de base em provas de águas abertas. O nosso processo de iniciação de atletas é bem consistente. A própria Ana Marcela aos 13 anos já ganhava as principais competições na Bahia. Hoje, metade dos oito atletas da seleção brasileira de base que disputa competições de águas abertas é baiana. Na natação também temos atletas que são campeões de categoria e está no nosso planejamento ter representantes da Bahia no próximo ciclo olímpico.

Quais os desafios na formação desses novos atletas?

É preciso foco no desenvolvimento e no fortalecimento da base, evitando uma evasão precoce. Por muitos anos, os atletas do Norte e do Nordeste precisavam sair dos seus estados para galgar um resultado mais expressivo. Contudo, as estatísticas mostram que aquele atleta que se mudava muito novo e sem a companhia dos pais não perdurava. Por isso estamos dando o suporte para que meninas e meninos não precisem ir tão cedo para o Sudeste. Estamos correndo atrás de passagens aéreas para as competições, de patrocinador, de condições de treinamento melhores, de equipes multidisciplinares. Há também um projeto de interiorização da natação, porque ainda hoje ela é muito concentrada em Salvador.

E para os próximos anos, quais ações a FBDA pretende realizar para desenvolver os esportes aquáticos?

Na área social, vamos retomar um projeto no segundo semestre que atenderá 3.000 mil pessoas com aulas de natação, hidroginástica, nado artístico e polo aquático de forma gratuita. Na natação, sediaremos o campeonato brasileiro júnior e o brasileiro máster. Também realizaremos uma competição internacional de águas abertas. Queremos nos tornar referência na como sede de competições. No nado artístico, uma aluna que surgiu em um projeto social está indo representar a Bahia na primeira competição e pretendemos desenvolver essa modalidade no estado. Já no polo aquático, o trabalho de desenvolvimento vem sendo feito e já temos boas equipes nas categorias sub-14 e sub-16, além de realizarmos também campeonatos da categoria adulto em nível regional. Um dos objetivos da FBDA é fazer da Bahia o estado que mais revela talentos.

Diego Albuquerque é atleta de esportes aquáticos desde criança, tendo passagens pelas modalidades de natação e polo aquático. Ao longo da sua trajetória no esporte, sempre se envolveu com a promoção de eventos esportivos e com a realização de competições. Em 2017, foi eleito presidente da Federação Baiana de Desportos Aquáticos (FBDA). Devido aos resultados alcançados, foi reeleito em 2021, e a sua atual gestão segue até 2024. Graduado em Comunicação Social com ênfase Publicidade, Propaganda e em Marketing, Diego Albuquerque também possui formação no Curso Avançado em Gestão Esportiva do Comitê Olímpico do Brasil (CAGE), reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

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